sábado, 29 de novembro de 2014

A REAÇÃO II

Sindicatos concovam protesto em defesa da Petrobras

Tânia Rego/ABr
Ato visa reforçar a importância da empresa para o Brasil; "A Petrobras tem que ser fortalecida após a Lava-Jato e não privatizada", diz Emanuel Cancella, Secretário-Geral do Sindipetro
27/11/2014
Por Bruno Pavan
Da Redação
Acontecerá nesta sexta-feira (28) o “Ato nacional em defesa da Petrobras 100% estatal”. Convocado pelo Sindicato dos Petroleitos do RIO DE JANEIRO (Sindipetro), a Frente Nacional dos Petroleiros (FNP),  CSP-Conlutas entre outros, o protesto BUSCAreforçar a importância da empresa para o Brasil.
“A Petrobras foi criada pelo povo brasileiro, RICOS, pobres, conservadores e comunistas. O petróleo que antes era um sonho passou a ser uma realidade. O pré-sal pode ajudar a pagar a dívida social histórica que o país tem com o seu povo”, defendeu o secretário geral da Sindipetro e da FNP Emanuel Cancella.
Os sindicatos vão reivindicar uma série de pautas COMO a nacionalização e cumprimento da lei de conteúdo nacional do pré-sal, a volta do monopólio e da Petrobras 100% estatal, entre outras.
Punição para corruptos e corruptores
A operação Lava Jato, da Polícia FEDERAL, que já prendeu dois diretores da estatal e inúmeros executivos ligados a empreiteiras, também estará na pauta do protesto. Emanuel defende a punição exemplar para todos os envolvidos e a devolução do dinheiro desviado para os cofres públicos, mas diz que a Petrobras tem de ser fortalecida.
“A luta do petróleo não termina nunca e isso reflete na crise que estamos vivendo hoje. A Petrobras tem que ser fortalecida após a operação e não privatizada, COMO muito estão pedindo agora. Não podemos misturar a imagem da empresa com os corruptos e corruptores”, finalizou.
O ato ocorre a partir das 12h30 desta sexta-feira (28) na frente da sede da Petrobras no Rio de Janeiro.


A REAÇÃO

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  • Vale Cultura ainda tem presença tímida em Pernambuco

    Importantes equipamentos culturais do Estado ainda não aceitam pagamentos pelo benefício

     - Escrito em 27/11/2014 - 14:35

     
     
    Marcelo Camargo/Agência BrasilVale-cultura ainda tem números tímidos em Pernambuco | Marcelo Camargo/Agência BRASIL
    Qual a prioridade no seu orçamento para a cultura? Criado nos moldes de outros vales largamente usados no Brasil, como os de alimentação e transporte, o Vale-cultura pode ser usado para atividades como ir ao CINEMA, comprar livros ou fazer um curso de dança, por exemplo. A ideia é proporcionar ao trabalhador FORMAL uma maior vivência cultural e também injetar MAIS dinheiro na cadeia produtiva da cultura brasileira.
    Cada trabalhador recebe mensalmente um crédito de R$ 50 para ter acesso a atividades culturais como teatro, CINEMA, museus, shows e compra de produtos culturais. Além disso, cursos culturais também podem ser pagos com o cartão. Cada beneficiário - que receba até cinco salários mínimos de empresas com vínculo empregatício formal - tem descontado da folha de pagamento até 10% do valor do benefício, que acumula se não for utilizado.
    "A implementação de PROGRAMAS como o Vale-Cultura tem dois objetivos: fortalecer o mercado consumidor de bens e serviços criativos e contribuir para a formação de cidadãos apreciadores e consumidores de cultura", afirma o Ministério da Cultura (MinC) em nota. Segundo o ministério, o potencial de investimento do Vale-Cultura nas cadeias produtivas é de R$ 25 bilhões por ano e pode chegar às mãos de 42 milhões de trabalhadores.
    Regulamentado por decreto presidencial no FINAL de agosto de 2013, o benefício ainda tem presença tímida em Pernambuco. Segundo dados do MinC, 4.671 cartões foram emitidos no Estado, 40% no Recife. O consumo total foi R$ 3.146.425,55 até o último levantamento realizado pelo MinC, em novembro, a PEDIDO do LeiaJá. Os maiores gastos com o cartão Vale-cultura no Brasil são no segmento de Livros, jornais e revistas, que representou 74% do consumo total, CERCA de R$ 33, 576 milhões. Em seguida vem cinema, com MAIS de R$ 7 milhões, e lojas de departamento, com MAIS de R$ 1 milhão.
    Aceitação
    Em pouco mais de um ano, 255 mil cartões foram emitidos em todo o Brasil, principalmente no Sudeste, que detém 61% deste número. No Nordeste, foram emitidos 29 mil cartões, principalmente na Bahia, que representa 27% deste dado.
    Os cartões são criados em parceria com empresas como TICKET e Sodexo, que fazem a ponte com estabelecimentos comerciais para estes receberem pagamentos com o Vale-cultura. Porém, no Estado de Pernambuco, os dois eixos que ajudam a manter a inicitiva - empresas que emitem os cartões para seus funcionários e estabelecimentos que aceitam o Vale-cultura - ainda apresentam um número tímido.
    O LeiaJá entrou em contato com mais de 15 possíveis recebedores, de CINEMAS a museus, para verificar se recebem o Vale-cultura como pagamento. A maioria ainda não aceita o benefício.
    Instituições culturais importantes, como o Museu do Estado, Instituto Ricardo Brennand, Oficina Francisco Brennand e o Teatro de Santa Isabel também não fazem parte da rede credenciada a aceitar o cartão. Novas iniciativas em Pernambuco, como o Paço do Frevo e o Cais do Sertão também estão na LISTA dos que não recebem o Vale-cultura.
    como Cinemark e a Kinoplex, que aceitam o cartão na hora comprar ingressos. Já em cinemas mais tradicionais, como CINEMA São Luiz e o Cinema da Fundação, ainda não é possível fazer isso, principalmente pela falta de informatização da bilheteria. No caso da Fundação, a instituição já vem trabalhando no processo de modernização.Os mais procurados pelos beneficiáriosa, depois de livrarias, são as GRANDES redes de CINEMA
    Alécas lojas que aceitam é a PassaDisco, que fica no Parnamirim. Porém o pagamento pelo cartão é raro. "Achei o projeto bacana, mas precisa ser mais divulgado. Ainda são poucos os clientes que procuram, por achar que não vale para CD e DVD. Fala-se mais em cinema, show e teatro", afirma Fábio Cabral, dono da loja.
    Cursos artísticos e também instrumentos musicais fazem parte da lista de possíveis usos para o Vale-Cultura, mas, na Região Metropolitana do Recife, é difícil encontrar quem já aceite o pagamento. "Eu achei a iniciativa excelente, já que ele vale para muitos tipos de bens culturais, o que é importante", comenta o artista plástico Eugênio Paxelly, coordenador cultural da Lago ACADEMIA de Artes, em Olinda, que por enquanto ainda não aceita o cartão no pagamento de seus cursos. Ele afirma que a possibilidade vem sendo discutida.
    Empresários interessados em oferecer o Vale-Cultura a seus trabalhadores podem se inscrever no PROGRAMA através do site Vale-Cultura.
     
     
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